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A Transpessoalidade no Contexto Mente-Matéria

A Transpessoali-dade no Contexto

Mente-Matéria

 

Publicado em: 19/05/2019

Quando a nossa alma entra em conexão com os espaços siderais, degustamos a extraordinária leveza das conexões

Mente-Matéria. E nesse caso, a nossa alma costuma transcender nesse contexto ativado e enquanto realidade Psicofísica

no Espaço e no Tempo.

Recordo que ainda criança, e com aproximadamente 7 anos de vida, já estava sensível às coisas do Ser, do Existir e do

Sagrado. E foi através desses três instantes que reverberavam em minha sacralidade interior os poderes dos Oráculos.

Da transcendência e igualmente despertado a minha atenção ainda tão menina para as coisas do planeta Terra:

Céu, Mar, Lua, Sol, Estrelas e Natureza circundante.

De fato, nessa frequência vibracional eu vislumbrava um mundo real e suprarreal, pois foi assim que eu aprendi logo à tardinha, a direcionar um olhar pro firmamento para observar os pardais em revoadas sob a natureza circundante com o seu paisagismo leve, lindo e solto.Com os seus fios d’águas descendo florestas à baixo para saciar a sede dos homens. Dos jardins de anis e dos animais dessa Pátria Amada e Mãe Gentil.

Foram essas coisas do gênero real e suprarreal que despertavam a minha individualidade. Liberavam a expansão da minha consciência, principalmente em relação à literatura de Cordel com as metáforas dos sonhos nordestinos publicados nos velhos almanaques da época. Logo, essas estorinhas ingênuas preenchiam enquanto criança, as minhas necessidades e indagações pelo viés do Existir e do Sagrado.

Então, essas leituras rimadas por mim eram obrigatórias e logo após um almoço por solicitação dos meus pais. Eram os textos elaborados pelos poetas piauienses interpretando paisagens bucólicas ou tristes como a seca do nordeste. Com as suas réstias de sol que, na visão daquele poeta, desciam fugidias. Derrubando alguns florais com o apoio dos ventos vadios no litoral piauiense. Então, foram esses sentires e incentivos acima descritos que me despertaram o amor pelos livros.

De fato, foram esses conhecimentos transpessoais que estão sendo tatuados em alguns humanos do planeta Terra no ato do seu renascer e têm despertado o interesse dos estudos científicos dos espiritualistas, como os físicos quânticos e até psicanalistas renomados.

No século XX, por exemplo, o cientista e psicólogo Carl Gustav Jung, abordou em suas ‘memórias, sonhos e reflexões’ esses sentires, a partir dos seus primeiros anos de vida. Imagino que alguns estudiosos das ‘percepções extrassensoriais’ ainda mantêm as suas reservas nesse sentido, quando o tema trata da sensibilidade exacerbada de alguns mortais do século XXI.

O certo é que as crianças que renascem com essa linhagem transpessoal chamam a atenção do mundo ao seu redor. São extremamente inteligentes e não aceitam ser enganadas. Interagem com os adultos e principalmente com os seus familiares num clima de empoderamento e percebem até quando os adultos estão mentindo para elas ou quando recorrem aos subterfúgios sombrios para driblá-las no espaço e no tempo.

Baseada nesse contexto evolutivo, eu sugiro até que os que lidam com essas crianças inteligentes e portadoras de uma sensibilidade descritas como à flor da pele, procurem ler mais sobre os ‘Sentires da Era da Iluminação’ para ficar atentos aos sinais do Universo. Ou seja, para poderem interagir com elas com sabedoria e mestria durante aquelas conexões mente-matéria e realidade psicofísica.

Carl Gustav Jung, o cientista das causas profundas e criador da Psicologia Analítica, transcendia em seus momentos “numinosos”, principalmente no interagir com os seus familiares. E nessa frequência vibracional,  ele descrevia esses momentos ditos “numinosos” como “Personalidade de número 1”, (razão) e “Personalidade de número 2”, (sentimento).

E é interessante observar, também, que em pleno século XXI, nos deparamos com alguns pais aflitos procurando o apoio Holístico e Transpessoal para que eles possam ser treinados a lidar mais facilmente com os seus filhos especiais.

Empatas e enquanto interagindo com eles nessa sintonia vibracional diferenciada.

E assim se expressou Carl Gustav Jung, um dos precursores da Psicologia Transpessoal, “A Quarta Força em Psicologia”:

“A história de uma vida começa num dado lugar, num ponto qualquer de que se guardou a lembrança e já, então, tudo era extremamente complicado. O que se tornará essa vida, ninguém sabe. Por isso a história é sem começo e o fim é apenas aproximadamente indicado”.

 

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