sutilezas do existir

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Cuidando da Mente,

do Corpo e da Alma

Cuidando da Mente, do Corpo e da Alma

 

Publicado em: 24/10/2016

Cuidar da mente, do corpo e da alma com todas as miríades deveria ser uma travessia constante, enquanto seres pensantes

e habitantes desse planeta azul.

Observa-se que há uma versão popular e, ao mesmo tempo científica, que a nossa linhagem sagrada partiu da poeira das estrelas. Daquele pó que dia após dia inebria os filósofos, os cientistas, os poetas e os escritores, enquanto renascidos para as coisas do eu e do existir. Em verdade, todo esse dom ancestral que flui dessas argilas pensantes é processado de modo sutil e até armazenado em nossa sacralidade interior i, é; nos diferentes estágios de vida. Isto porque de acordo com os estudiosos dessas ações metafísicas do aqui e do agora esse modo de ser sagrado fundiu-se numa paisagem de luz que permeia tudo.

Entender essas transformações holográficas pelas coisas do sagrado em relação a nós mesmos, aos nossos talentos, quer sejam

elas reais ou suprarreais é de fato uma imensa travessia que uma vez colocada diante do observador e, posteriormente, colocada à disposição da humanidade se multiplica em bônus vitais para o eu e para não resisti-lo, como pensantes dentro de uma realidade psicofísica e em conexões mente-matéria no espaço- tempo.

No Tibete, por exemplo, existe um admirável sistema de controle do equilíbrio emocional via meditação. Ele é exercitado pelos grupos iogues para manter o corpo áurico em perfeita sintonia com o Absoluto-Deus. Logo, de acordo com esses ensinamentos e, extremamente conservador, é restaurado no espaço físico e sutil dos seus praticantes uma espécie de plêiade de luz, que alcança não somente a função vital dos seus pares como é transformada também em verdadeiras armaduras contra as energias densas e de baixo padrão vibracional que tentam invadir o mental dos praticantes do budismo para torná-los mais despertas e, consequentemente, menos frágeis às energias densas, que assolam o campo eletromagnético desses humanos de modo costumeiro e trevoso. Daí fica entendido que, fortalecer o nosso campo sutil a cada amanhecer é de fato não abrir mão dessas armaduras para resguardar de modo sábio e doce essa nossa argila criada à imagem e semelhança de Deus.

Nos ensinamentos do Dzogchen, a meditação e o olhar dos praticantes dessas sutilezas devem ser como um largo rio: caudaloso, extenso e abrangente. Devem ser extremamente abertos e sem limites para as coisas do sagrado. Por outro lado, a filosofia milenar nos adverte a não focalizar nada particular, enquanto meditações ou em estados alterados de consciência, pois esse gesto numinoso deve ser voltado para o si mesmo. Para abrir mais e mais espaços em suas completudes e inteirezas. Enfim para os tornarem abrangentes e igualmente dispostos a serviço da mente, do corpo e da alma com sabedoria e distinção.

Deste modo, fica compreendido que o budismo nos ensina que enquanto expandidos, os iogues exercitam de modo sutil uma sabedoria milenar e que, por assim dizer, ajuda-nos na compreensão de verdadeiros sujeitos da história e em conexões com os nossos pares com a vida e com o mundo respectivamente.

E assim se expressa Sogyal Rinpoche, em algum momento da sua vida e em tempos meditativos: “mantenha os olhos abertos, não fechados. Em vez de excluir a vida, você permanece aberto em relação a tudo e em paz com tudo. Deixe todos os seus sentidos-audição, visão, tato, - simplesmente abertos de forma natural, tal como são, sem se apegar às percepções que vêm deles... não importa o que

você veja, não importa o que você ouça, deixe como é, sem se apegar. Deixe o escutar no escutar, o ver no ver, evitando que o seu

apego entre na percepção”.

 

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