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Publicado em: 12/06/2017
Estudiosos dos temas espiritualistas pontuam com bastante mestria o que ocorreu com o Cristo há dois mil anos, ao caminhar
sobre as águas do mar da Galileia num verdadeiro momento “numinoso” e que, de acordo com os livros sagrados, esse evento
assim se resume: “os átomos de luz que compõem o corpo do Cristo absorveram, segundo a sua vontade, uma quantidade adicional
de raios cósmicos e substância espiritual, cuja semelhança com a luz física tornou leve o corpo de Cristo, possibilitando-lhe, assim,
andar sobre as águas como se anda sobre a Terra”.
De fato, partindo dessa premissa, ficou compreendido que o corpo do Mestre Jesus ficou repleto de poderes e de Fé, submerso numa estrutura instantânea, leve, cuja semelhança com um raio de luz o tornou flutuante e íntegro no Espaço-Tempo. Cingido naturalmente
por uma armadura de magnetismo e coesão. Fenômeno esse que o tornou tão somente como um raio de luz, flutuando sobre as águas
e positivamente amparado pela “Lei Natural da Levitação”. Uma espécie de elo alquímico enquanto transferiu para Pedro o mesmo processo para segui-lo nessa travessia abençoada.
Entretanto, algo ocorreu com Pedro ao desviar temporariamente seus olhos de Cristo, pois ao desviar-se daquela manifestação radiosa e iluminada, Pedro vacilou e mergulhou num vórtice humano de vibração de medo. Isto porque o seu corpo tornou-se denso e afundou furiosamente nas águas daquele mar revolto. Por outro lado, diante daquele episódio surreal, Pedro foi socorrido através da mão consoladora de Cristo ao refazer o elo alquímico de sustentação; o corpo de Pedro foi elevado de modo espiritual no Espaço-Tempo e colocando imediatamente em segurança.
De acordo com esses estados alquímicos entre Cristo e Pedro, conclui-se que a nossa Fé é capaz de remover as várias montanhas desse universo azul em busca do autoconhecimento e evolução espiritual do ego e do existir, isto é, através da transferência de energias positivas no aqui ou no agora. E como exemplo de tudo isso, fica compreendido que quando nos colocamos na sintonia do medo e/ou das crenças distorcidas nos tornamos frágeis.
É desse modo que perdemos a completude e a inteireza do elo alquímico com o Absoluto-Deus. Imagino que na presente contemporaneidade, nós estamos tão fragilizados nas questões da Fé por um mundo melhor e/ou desprovido das ameaças e corrupções em todos os escalões da sociedade, que podemos até negligenciar esse poder alquímico a que somos portadores enquanto Conexões Mente-Matéria e Realidade Psicofísica no Espaço e no Tempo.
E assim se expressa Carmem Villas Boas, em relação ao processo de fragilização das nossas partes, enquanto habitantes desse planeta azul: “o poder da fé, a ponto de fazer secar a figueira, é aquele onde a consciência plena da verdade, da união com o Pai, da unidade da criação, sem nenhuma vacilação ou sentimento de poder próprio, gerado pela vaidade. O ser que alcança a consciência plena da presença de Deus em todos os seres, lugares e situações, torna-se um curador.
No momento preciso, ele une a sua consciência ao todo e a harmonia plena se faz. As doenças, os conflitos e a miséria -polos do sofrimento da humanidade- são criados pelo homem, resultante em seu comportamento desequilibrado. O equilíbrio é necessário na
vida do Ser, nas suas manifestações, e de acordo com as Leis da criação, a fim de haver harmonia que levará à transformação dos aspectos da sua existência”.
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