sutilezas do existir

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Matizes D’Alma

Matizes D’Alma

 

Publicado em: 13/08/2019

Imagino que o Ego e o Existir, enquanto Realidade Psicofísico e Conexões Mente-Matéria no Espaço-Tempo nos pregam ciladas e se não estivermos atentos aos matizes D´Alma com todas as suas miríades, encontraremos dificuldades para nos conectar com o Universo das subjetividades enquanto artífices e sujeitos da história.

O tema em epígrafe está afeto às subjetividades das Deusas da Mitologia Viva e é; um tema extremamente palpitante, pois todas as beldades femininas vivenciam de modo sutil e a cada amanhecer os matizes D’Alma quando amadas, espezinhadas, amarguradas, reprimidas ou negada em completude e inteireza até na calada da noite cósmica.

Por outro lado, para os estudiosos da psique, a Deusa Interior é considerada pela Mitologia Viva como o eterno Arquétipo da psique humana, e eu ainda diria que é com Ela que se aprende a arte de viver e de amar os eternos mitos que moldam várias vidas e numa constante interação com os nossos pares individualmente, membros de grupos e comunidades de modo harmônico e transformador.

De fato, de acordo com esses matizes transcendentais foi observado pelos estudiosos dos povos antigos e enquanto contemporaneidade que a deusa-Atená é a que mais se identifica com o feminino ao interagir ou dialogar com os seus iguais.

Isto porque essa Deusa-Mulher configura em sua completude e inteireza um perfil arquetípico em postos de comandos na

sociedade dos nossos dias.

Em verdade, na mitologia viva, a Deusa Atená é considerada uma mulher experiente, ativa, extrovertida, amorosa, buscadora.

Enfim, ela vive repleta de sabedoria para contracenar com os seus pares nos diversos escalões desse planeta azul. Desta forma, compreende-se que essa Deusa-Mulher está sempre em evidência, tanto nos centros urbanos, quanto nas universidades. Nas redes sociais, e/ou até convivendo entre nós, exercitando a experiência da sua sacralidade interior desde dos primórdios da antiguidade. Visto que essa deusa aparece na cultura contemporânea cheia de disfarces, mas é sempre considerada em seus espaços de convivência humana como a mais leal “companheira dos heróis”.

Quando os estudiosos da mitologia observam os perfis da deusa-Atená e da mulher-Ártemis, eles as consideram como os arquétipos da psique humana diferenciados em sua sacralidade interior e, principalmente, a partir dos seus perfis psicológicos no modo de ser, de pensar e de agir em relação ao Eu e ao Existir. Visto que para a humanidade como um, o reconhecimento da Mulher-Atená está sempre em evidência para se relacionar com o mundo e o Universo de modo expandido.

E assim se expressa o psicólogo e um dos mais respeitados estudiosos da mitologia em pleno século XXI, Victor D. Salis sobre a influência das deusas no existir pensante e na sociedade contemporânea: “na antiguidade, longe de indicar algo falso, mitos eram considerados a linguagem que os deuses utilizavam para ensinar a nós, pobres mortais, a arte de viver, amar e nos aproximar deles.

Eram narrativas fantásticas e ambíguas, porque os deuses nunca se comunicam de forma direta conosco; não é muito diferente do que ocorre quando consultamos um astrólogo ou um vidente. As respostas que buscamos nunca são transparentes e diretas-exigem a nossa intervenção e interpretação para ganhar sentido e direção... a mitologia nos ensina que não somos um simples amontoado de reações químicas e orgânicas, mas que há – sempre haverá – algo maior e espiritual que habita dentro de nós. Conhecê-la é como adentrar o mundo mágico que abre novas portas e possibilidades”.

 

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