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Publicado em: 24/08/2017
Para conseguir alcançar a meta de construir a Psicologia Analítica, Carl Gustav Jung se experimentou como um modelo longe de “formalismos e medições” previamente estabelecidos pelas teorias do conhecimento. Entretanto, ainda não sabia que certos acontecimentos da sua vida escapavam às limitações de espaço-tempo e causalidade. Até porque ele buscou o autoconhecimento e a individuação ao descrever suas percepções sensoriais como elas se apresentavam. Sem se servir de uma terminologia científica ou se considerar como um “problema científico”.
De fato, foi nessa frequência vibracional, que o cientista concebeu de modo subjetivo que as suas experiências atingiam os porões do seu inconsciente, de “Si mesmo” e da humanidade como um todo.Com uma visão científica, positiva e profunda, entendeu que estaria entrando num processo real e suprarreal extremamente difícil, ao reconhecer que os seus sentires e as suas atitudes não seriam uma tarefa fácil.
Em verdade, imaginamos até que o cientista das causas profundas descreveu a sua forma individual de ver e perceber o SER e o EXISTIR em vários estágios e dentro dos conformes reais e suprarreais. Enquanto totalidade máxima, segundo as leis universais, baseando-se no amor ao próximo e na sabedoria divina.
Nesse seu caminhar sutil, o cientista do século XX constatou, em suas teorias, que os fenômenos anômalos poderiam ser reais e curados na vida de um ser pensante trabalhando-se os conteúdos guardados nos porões do inconsciente, e que por assim dizer exercendo práticas terapêuticas através dos métodos experimentais. Utilizando-os com rigor, sempre aberto ao novo, ao comum e ao inesperado. Quando se indagava a Si mesmo sobre os critérios da lógica e da comprovação da sua obra, expressava-se textualmente: “Foram esses os momentos decisivos da minha vida. Começava a compreender: era responsável e de mim dependia o curso do meu destino. Um problema me havia sido proposto e a ele eu devia responder".
De fato, quando estudei a teoria da Psicologia Junguiano no IJBA-Instituto Junguiano da Bahia2014/2016, máxima a conclusão a que cheguei: os primeiros acordes para a criação da psicologia profunda nasceram a partir da experiência da sacralidade interior do Jung associada à expansão da sua consciência rumo às coisas do sagrado. Enfim rumo às teorias do conhecimento. E enquanto avançávamos nessa travessia compreendemos que a visão do cientista tem tudo a ver com as teorias do saber, do misticismo religioso, enquanto realidade psicofísica e conexões mente-matéria no espaço-tempo.
E assim se expressa o médico e físico quântico, Deepak Chopra: “Cada vida é um livro de segredos, prontos para se abrir.
O segredo do amor perfeito é encontrado aqui, junto com o segredo da cura, da compaixão, da fé e do mais fugidio de todos: quem realmente somos. Ainda somos um mistério para nós mesmos, e o que mais ansiamos por descobrir permanece
encerrado nas profundezas, esperando a hora de emergir".
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